![]() |
Depois de 16 anos "livre de publicidade", o app mais usado do mundo muda as regras do jogo |
🎧 Ouça no Spotify: Mesmo tema, lentes diferentes.
Sabe aquela promessa que você fez quando era adolescente e jurou de pés juntos que nunca quebraria? Pois é, o WhatsApp acabou de fazer exatamente isso. Após 16 anos bradando aos quatro ventos que seria "livre de anúncios para sempre", a Meta decidiu que chegou a hora de monetizar seus 3 bilhões de usuários.
Calma, antes de você sair deletando o app, respira fundo. Os anúncios não vão invadir suas conversas pessoais como uma tia inconveniente no grupo da família. Eles ficaram "comportadinhos", aparecendo apenas na aba de Status - aquela que você usa para stalki… digo, para acompanhar as atualizações dos seus contatos.
A estratégia é até inteligente: intercalar anúncios entre os Stories, igual o Instagram já faz há anos. Você está ali, curioseando quem foi na academia hoje, quando aparece um anúncio de suplementos. Coincidência? Eu acho que não.
Mas e a privacidade?
Aqui vem a parte interessante (e polêmica). O WhatsApp jura de pé junto que não vai mexer nas suas conversas privadas. A criptografia continua firme e forte. Os anúncios serão direcionados com base em dados "inocentes": seu país, idioma, canais que você segue e como interage com propagandas.
O problema é que a União Europeia não está nada feliz com essa história. Max Schrems, o "pesadelo" da Meta na Europa, já saiu gritando que isso pode violar leis fundamentais do bloco. A treta promete ser épica.
A nova realidade do "gratuito"
Vamos combinar: nada na internet é realmente grátis. Você paga com seus dados, atenção ou, agora, visualizando anúncios. A Meta precisa diversificar sua receita, e o WhatsApp com seus bilhões de usuários é uma mina de ouro inexplorada.
A implementação será gradual durante 2025, e usuários terão algum controle sobre as preferências publicitárias. Ainda há esperança de que não vire uma zona de spam desenfreado.
💡 Insight de ouro: Se você acha que está pagando caro por aplicativos premium, repense. Talvez seja hora de valorizar serviços que cobram uma taxa fixa em vez de transformar você no produto. A "gratuidade" sempre cobra seu preço - a questão é quando e como.
Fontes: G1 Tecnologia - Blog Oficial WhatsApp - Euronews