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Quando menos reunião significa mais resultado |
A nova tendência entre líderes empresariais tem um nome: "comprar tempo de volta". Frederico Trajano, da Magazine Luiza, adotou reuniões em pé. Cristina Palmaka, da SAP Brasil, virou especialista em encontros curtos e remotos. Marco Fisbhen, do Descomplica, simplesmente não tolera atrasos nem celulares em reuniões.
O que todos esses executivos descobriram? Que produtividade não é sobre quantidade, mas sobre impacto. Andrew Mckenna, da Denovo, transformou sua rotina com listas organizadas e o método "time blocking" – dividir o dia em blocos temporais específicos.
Mas a estratégia mais disruptiva? Os "no-meeting days" – dias completamente livres de reuniões. Imagine a felicidade dos funcionários descobrindo que podem focar no trabalho sem interrupções constantes. Empresas que adotaram essa política relatam aumentos significativos na produtividade e na satisfação das equipes.
O conceito é simples: escolher um ou dois dias da semana onde nenhuma reunião pode ser agendada. Nesses dias, o foco é exclusivamente no trabalho individual, projetos estratégicos e tarefas que demandam concentração profunda. O resultado? Funcionários mais engajados, projetos entregues mais rapidamente e uma cultura organizacional que valoriza o tempo como recurso precioso.
Ferramentas como Trello e Asana viraram aliadas nessa jornada, enquanto o método "Eat the Frog" – fazer a tarefa mais difícil logo cedo – ganhou adeptos entre os executivos que perceberam que menos pode ser definitivamente mais.
Estalo: Talvez o verdadeiro luxo do século XXI não seja ter mais dinheiro, mas ter mais tempo. E os CEOs já descobriram como comprá-lo de volta, um dia sem reunião por vez.